Redes Sociais

Você usa a social media a seu favor?

on abril 17, 2021 Comentários desativados em Você usa a social media a seu favor?

Anos atrás, nos primórdios da utilização da social media, o público ainda descobria como se comunicar através destas ferramentas instantâneas conectadas à internet. Era um mundo maravilhoso, em que Twitter, Facebook eram tidos como um belo diário aberto à conversas com desconhecidos.

Não que atualmente o cenário seja diferente, mas o mercado fez com que muitas coisas nessa comunicação mudassem.

Em meados de 2010, 2011, a rede social mais forte no Brasil ainda era o Twitter. Naquela época, os usuários utilizavam a rede de microblogging para fazer vários comentários, em 140 caracteres, sobre os assuntos do dia. Posteriormente, com a queda do Orkut, o Facebook passou a tomar força e as pessoas começaram a migrar, mantendo as duas redes como principais durante o seu dia a dia.

Acontece que naquela época, as empresas ainda não tinham a dimensão do alcance que uma rede social poderia ter. As primeiras empresas a adentrarem às redes como comunidades, ou as famosas “fan pages”, abocanharam a melhor fatia do bolo, já que pessoas foram vendo aos poucos que estas estavam mais acessíveis.

O outro lado da social media

Com o tempo, as empresas começaram a entender que as redes sociais também podem ser interessantes para conferir o perfil do seu público para, assim, criar publicações mais assertivas. Depois disso, abriu-se uma oportunidade de analisar inclusive os possíveis candidatos a trabalho.

Atualmente é muito comum os recrutadores e head hunters verificarem os perfis pessoais dos candidatos a emprego. São avaliados o temperamento, posicionamento político, quantidade de publicações realizadas diariamente, qualidade destes posts. A empresa quer garantir que aquele indivíduo é perfeito para o cargo oferecido.

Por isso, é importante pensar em como nos apresentamos ao mundo em nossas redes sociais. Se queríamos que elas fossem um diário aberto, definitivamente elas viraram e qualquer um pode acessar e conferir o que quiser.

Não se trata apenas da roupa que você veste na sua foto do perfil (apesar de isso contar bastante, muitas vezes). Se trata da sua postura como ser humano naquele espaço. A empresa poderá concluir, baseado no que você diz, o seu tipo de temperamento.

Inteligência Artificial para match entre empresa e candidato

Empresas recrutadoras, além de confrontarem os dados enviados pelos usuários com o perfil de funcionário, recomendam oportunidades condizentes com o perfil do candidato, com base no que ele informa ao sistema.

Para isto, estão usando inteligência artificial. Segundo o G1, a 99Jobs é uma que usa do artifício para sugerir vagas para candidatos que tenham o perfil procurado e aderência cultural com a empresa que vai contratar. Saiba mais sobre esse tema neste link. 

O LinkedIn também utiliza deste artifício. Se você já pesquisou vagas através da plataforma, poderá ver que ela te sugere algumas oportunidades baseadas nas suas informações.

Social Media ao seu favor

O que queremos dizer com tudo isso? Que o Facebook não serve apenas para você colocar a foto do crush ou fazer testes para saber qual Spice Girl você é (inclusive já falamos muito a respeito dessas situações de falha de segurança). Esta é a sua nova janela para o mundo. Se quiser uma fatia deste grande bolo do mercado, utilize a plataforma a seu favor. Pense em todas as publicações, fotos e afins divulgadas. Porque uma vez na internet, meu amigo. Para sempre na internet.

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Andressa NascimentoVocê usa a social media a seu favor?

Uso de dados e os internautas que valem ouro

on abril 13, 2018 Comentários desativados em Uso de dados e os internautas que valem ouro

Falamos, durante toda a semana, sobre o escândalo do Facebook e como as redes sociais podem coletar dados do usuário sem que ele perceba. Pois bem, depois de dias em julgamento com horas a fio no tribunal, Mark Zuckerberg apenas relatou o que já desconfiávamos-barra-sabíamos-barra-evitávamos-falar-sobre.

As gigantes da internet, como Facebook e Google, utilizam sim dados dos seus usuários de acordo com cada público específico para lucrar – e muito – sem que o internauta receba nada por isso.

Segundo nota do G1, 86% dos US$ 110,8 bilhões faturados pelo Google vêm da publicidade; 86,6% dos US$ 2,4 bilhões faturados pelo Twitter vêm da publicidade; e 98% dos US$ 40,6 bilhões faturados pelo Facebook vêm da publicidade.

O que isso significa? Aquilo que comentamos quando falamos do seqüestro de contas do YouTube: Nós somos conteúdo e conteúdo é dinheiro.

Aceite do uso de dados

Logo que criamos uma conta no Facebook ou no Google, por exemplo, sempre temos que dar um aceite nos termos de utilização. Sim, este que absolutamente ninguém lê e que indica que nós estamos sim autorizando o uso dos nossos dados para pesquisa.

O público, que tem uma vontade quase que incontrolável de fazer parte do que dita a moda e a sociedade, sempre acaba autorizando essa coleta. É como se estivéssemos vendendo os nossos dados para que pudéssemos ter acesso a rede social.

Como vimos na nota do G1,

“Os lucros são baseados nas informações dos usuários, mas eles não recebem nada disso em troca”.

Ou seja: nós somos a galinha dos ovos de ouro.

Ainda de acordo com a matéria, o principal problema não é o uso dos dados em si, mas a falta de transparência sobre como isso é feito.

O outro lado da moeda

As gigantes da tecnologia se defendem com este tipo de coleta de dados, afirmando que a ação serve para melhorar os serviços que oferecem. Por exemplo: Se não tivéssemos os famosos algoritmos, receberíamos muitas propagandas de produtos os quais não temos interesse, o que poderia fazer com que o usuário se frustrasse e deixasse de usar as plataformas.

Uma mulher solteira, por exemplo, que não pensa em ter filhos, ficaria irritada de só receber conteúdo voltado para crianças. Ela ficaria brava com a rede social e com a marca, isso geraria uma rejeição para as duas empresas.

Então entendemos que, de certa forma, a publicidade direcionada é, sim, interessante para o usuário, porque encurta o caminho dele na busca por produtos e o blinda de receber conteúdo indesejado.

O problema, então, é apenas um: A comunicação. As empresas falam pouco sobre o uso de dados dos usuários de internet enquanto estes últimos fazem vista grossa para este ato, afinal recebem um serviço interessante.

Vejamos e acompanhemos os próximos passos após estes escândalos da internet.

Fonte: G1 

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Andressa NascimentoUso de dados e os internautas que valem ouro

O feed que o público quer

on março 5, 2018 Comentários desativados em O feed que o público quer

“Os consumidores são as novas mídias, e elas sabem disso”. Uma vez escutamos esta frase e ela nunca fez tanto sentido como nos dias atuais. Em uma sociedade virtual que se volta para os influenciadores, para o que é dito pelos veículos através da internet, é natural que o próprio público dite as próximas tendências.

Antigamente, em épocas áureas de comunicação impressa e televisão, em que não podíamos opinar, era muito simples fazer “publicidade”. Afinal, era só pagar e colocar ali na mídia o seu produto. E as pessoas concordavam sem questionar. Atualmente, com o público cheio de voz, é imprescindível prestar atenção nas tendências que ele mesmo cria.

Mudanças no feed do Facebook

O próprio Facebook experimenta diariamente o gosto popular. Nesta segunda-feira (5), por exemplo, a gigante das redes sociais encerrou seu teste com novo feed, que foi realizado em vários países. Nesta versão, os usuários poderiam optar por escolher consumir conteúdo originado por seus amigos ou pelas páginas curtidas. A ideia, no entanto, foi rejeitada, mesmo com a boa intenção: diminuir as fake news.

Saiba mais sobre este caso aqui. 

Ainda que o Facebook ainda seja a rede social mais usada em todo o mundo, e ainda que Mark Zuckerberg acorde todos os dias pensando no que fazer para melhorar a sua plataforma, nem sempre os projetos dão louros. Claro, é preciso levar em consideração que as pessoas demoram a assimilar as mudanças. Mas ser assertivo também significa ouvir o que o seu público quer.

Afinal, o objetivo de toda empresa é a conversão, não é mesmo?

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Andressa NascimentoO feed que o público quer

Facebook e a concorrência no mundo digital

on março 1, 2018 Comentários desativados em Facebook e a concorrência no mundo digital

Já dissemos não uma ou duas vezes, aqui no blog, mas várias: O Facebook sabe concorrer no mercado. Todos os dias o sr. Zuckerberg dorme e acorda pensando em melhorias na rede social, para não ser ultrapassado por outras novidades.

Nesta semana, o rei da internet anunciou uma novidade para a sua rede social: a expansão da seção de empregos. A ideia, segundo o G1, é se equiparar com o LinkedIn, ferramenta de negócios da Microsoft.

A expansão, em verdade, já funciona há um ano no Estados Unidos e no Canadá. A partir de agora, passará a correr em outros países.

Facebook e as melhorias contra a concorrência

É fato que o Facebook é a rede social que mais se atualiza – por este motivo ainda é a mais acessada em todo o mundo. As outras que começam a crescer, normalmente Zuckerberg tenta comprar – como foi com o Whatsapp e o Instagram.

A verdade é que para se trabalhar com internet e redes sociais, é preciso fazer um monitoramento com afinco, para entender diariamente as necessidades dos usuários. Quanto mais assertiva a sua marca for, maior retorno terá.

Fonte: G1 

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Andressa NascimentoFacebook e a concorrência no mundo digital

Fake news, erros na internet e os erros eternos

on fevereiro 27, 2018 Comentários desativados em Fake news, erros na internet e os erros eternos

Já mencionamos aqui algumas vezes o poder das mídias sociais e da internet e como elas podem contribuir para o fim da reputação de uma marca, uma celebridade, uma pessoa civil. Especialmente no caso de uma fake news.

Antigamente, as histórias eram apuradas pela imprensa e depois dissipadas pela população. O que também era ruim, porque até que se provasse o contrario, já existia linchamento e boicote (quem não se lembra do caso da Escola Base?).

Agora, com as redes sociais e as noticias sendo veiculadas com a maior velocidade, a coisa mudou um pouco de figura. Os casos de abuso e assédio em Hollywood provam isso. Harvey Weinstein e Kevin Spacey, por exemplo, depois da série de escândalos relacionados a eles, viram suas carreiras acabarem.

Na tarde de hoje (27), pudemos observar duas notícias sobre eles na internet: O pedido de falência da produtora The Weinstein Co. e o fechamento das portas da Fundação Kevin Spacey. Ambas por conta dos escândalos revelados pela mídia e pelas redes sociais.

Hoje em dia, um sopro pode levantar ou pode acabar com tudo. É preciso prezar para que a sua marca se mantenha com a boa reputação. É importante os seus pensamentos estarem de acordo com as diretrizes do seu negócio. Isso vai contar bastante quando o tribunal das redes sociais buscar informações a seu respeito.

Fake news contribuem para o linchamento

Existe, ainda, uma terceira vertente que pode ser perigosa para qualquer marca. São as fake news. Quem assistiu ao Fantástico no último domingo, conferiu a matéria sobre o grupo de pessoas que param o seu dia com notícias enganosas – geralmente compradas – para abordar determinado assunto.

Atualmente, com as pessoas acreditando piamente nas notícias divulgadas nas redes sociais, fica bem complicado reverter uma situação em que a sua marca se envolve em polêmicas.

Por isso, é importantíssimo manter a equipe de comunicação da sua empresa estruturada e pensar em todas as informações que serão divulgadas em qualquer canal digital. Afinal de contas, quando os erros partem para a internet, lá eles ficarão eternamente. E dificilmente serão esquecidos.

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Andressa NascimentoFake news, erros na internet e os erros eternos

O mundo é do influencer. Será?

on fevereiro 26, 2018 Comentários desativados em O mundo é do influencer. Será?

Na última semana, tudo que se falou no setor de tecnologia foi a respeito das ações do Snapchat terem desabado após Kylie Jenner – do clã das Kardashian (se você não vive nesse mundo ou se estava até agora em um bunker embaixo da terra e não sabe quem é ela, apenas dê um Google) – ter dito que não usa mais a ferramenta.

Em apenas um dia, a empresa perdeu 1.4 bilhão. Um-bilhão-de-dólares.

Alguns internautas, inclusive, brincaram com a situação, como foi o caso do Maurício Ricardo, cartunista.

E ele está, em verdade, certo.

O que mais vemos, atualmente, é um mundo – redes sociais – cercado de propagandas e #publis e #ads e divulgações de produtos que até muitas vezes nem tem a ver com quem está falando sobre.

Isso nos faz lembrar da antiga brincadeira do “será que a Xuxa usa Monange?”. Quem nunca se questionou se a rainha dos baixinhos realmente usava um creme hidratante voltado para a classe C?

É uma questão de assertividade com as suas campanhas digitais e com a sua marca. É claro que é interessante fazer uma campanha com uma pessoa que possui 1 milhão de seguidores. Mas sera que este um milhão será o seu cliente? Será mesmo que haverá a conversão?

Influencer real x influencer da moda

Influencer, do inglês, significa “influenciador”, ou seja, aquele que influencia. É a Kylie Jenner, que fala que não usa mais o Snapchat e faz com que as ações desabem. É a mesma que fala: compre meu batom e bam! Imediatamente são vendidos 100 mil batons.

Atualmente muitas pessoas encontraram esta “nova profissão” no Instagram, o de ser “influenciador digital”. Agrega-se mais de 10 mil seguidores e pronto, está apto a ganhar dinheiro e fazer campanhas digitais para grandes marcas.

Isso é algo realmente assustador. Não é porque você tem muitos seguidores que se torna imediatamente qualificado para trabalhar com a publicidade digital. Em primeiro lugar, porque hoje em dia é até bem fácil angariar seguidores. Existem programas que até compram seguidores. Em Segundo lugar, não é porque as pessoas te seguem que imediatamente farão tudo o que você falar.

Ser influenciador é ser um conquistador nato. É saber vender. É conseguir fazer com que as pessoas acreditem no que você fala. Não é só apenas ter muitos seguidores em base.

No entanto, como as redes sociais são democráticas, qualquer pessoa pode tentar a sorte e se tornar uma Kylie Jenner da vida. Podem tentar. Mas para ser influenciador, meus queridos, é preciso ter talento. Não seguidores.

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Andressa NascimentoO mundo é do influencer. Será?

Vício em smartphone e os prejuízos da tecnologia mal utilizada

on fevereiro 21, 2018 Comentários desativados em Vício em smartphone e os prejuízos da tecnologia mal utilizada

Ontem divulgamos um texto a respeito de um local que supostamente interna adolescentes viciados em smartphones. Hoje, o Canaltech divulgou nota afirmando que pelo menos 50% dos jovens atuais assumem o vício nos dispositivos e 59% dos pais sabem disso.

Você pode saber mais informações desta matéria aqui. 

Isso é extremamente preocupante, porque de fato os smartphones, a internet, os aplicativos e a conexão, em si, vieram para facilitar a nossa vida. No entanto, a era Millenials não compreende a vida sem todos estes aparatos.

Vivemos em uma época de imediatismo, de rapidez, de “tudo para ontem”. Millenials não conseguem compreender, por exemplo, como vivíamos nos anos 90 com máquinas de escrever e cartas por correio. Ou, mesmo, telefones fixos – que ainda existem, mas não nos possibilitam enviar fotos e gifs e afins.

Adolescentes com vício em smartphone e redes sociais

Em verdade, é preciso ficar de olho nos adolescentes desta era Millenial. Eles simplesmente não sabem e não entendem o motivo da importância de se ter controle. No próprio Facebook, quando criamos um cadastro, vemos a importância do fator idade. Menores de 18 anos, em teoria, não deveriam ter um perfil nas redes sociais.

Em primeiro lugar, porque não possuem a malícia necessária para se lidar com pessoas desconhecidas na web. Em segundo lugar, porque não sabem a hora de parar.

Ainda segundo o texto divulgado pelo Canaltech, o ideal é recomendar o uso de maneira gradual aos adolescentes, para desenvolver os bons hábitos. Criar um cronograma com regras também pode ser efetivo.

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Andressa NascimentoVício em smartphone e os prejuízos da tecnologia mal utilizada

Mudanças do Facebook e das estratégias de marketing digital

on janeiro 30, 2018 Comentários desativados em Mudanças do Facebook e das estratégias de marketing digital

Recentemente comentamos sobre as mudanças de algoritmo no Facebook, que visa reduzir a presença de posts de veículos de imprensa e de empresas nos feeds dos usuários. Na ocasião, inclusive, as ações da gigante de Mark Zuckerberg caíram consideravelmente e os diretores de marketing digital se preocuparam.

Muitas empresas já começaram a criar suas estratégias de migração para outras plataformas, reconsiderar budgets para investimento no Facebook e afins. O resumo é: todos ficaram seriamente preocupados – é para se ficar, afinal.

No entanto, existe uma saída interessante para este tema. Seguno o Canaltech, os pequenos influenciadores podem passar a gerar o engajamento que as marcas precisam. O veículo divulgou uma publicação do chefe de News Feed da rede social que explica que as páginas destas personalidades devem aparecer primeiro nos feeds.

Isso significa que cada pequeno influenciador, que tem um determinado nicho, vai poder conversar melhor com o seu público e ter um alcance maior e orgânico. Portanto, o foco agora pode ser voltado para essas pessoas.

Mudança na indústria do marketing digital

Esta mudança do Facebook deixou todos os diretores de marketing digital de cabelos em pé, afinal todas as estratégias criadas até hoje para as mídias cairão por terra. A ideia agora é apostar em nichos e ir direto ao alvo. Por um bom tempo aqueles grandes influenciadores cheios de seguidores eram a galinha dos ovos de ouro para as marcas. Agora o trabalho voltará a ser feito como de formiguinha, tentando alcançar passo a passo cada consumidor, cada leitor, cada cliente.

Se pensarmos friamente, essa sempre foi a ideia das redes sociais: conectar pessoas. Se você transforma este espaço num big streaming, a rede perde o foco. Cairemos no que sempre defendemos: as relações nas mídias são tão reais quanto virtuais. É preciso conservar isto e humanizar o seu negócio para alcançar o seu lugar ao sol.

Fonte: Canaltech

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Mudanças e Facebook e a preocupação do mercado

on janeiro 15, 2018 Comentários desativados em Mudanças e Facebook e a preocupação do mercado

Na última semana, gestores de redes sociais ficaram de cabelos em pé com uma notícia divulgada pelo presidente do Facebook, o Mark Zukerberg. O CEO comentou que, a partir de agora, a rede social atualizará o feed de notícias dos usuários com prioridade em conteúdos que amigos e familiares compartilham, reduzindo drasticamente o conteúdo não publicitário de veículos de mídias e marcas.

Seria o fim das marcas no Facebook?

Em verdade, ainda não. Ainda existem algumas alternativas dentro da rede social para continuar mantendo o engajamento com o público. O FaceAds é uma delas. É claro que nada vem de graça nesse mundo, e a publicidade gratuita que sempre foi feita de maneira orgânica ali na rede social uma hora ia acabar. Afinal, Zuckerberg sabe que pode lucrar com a sua plataforma, que atualmente é uma das maiores do mundo.

A situação, no entanto, é preocupante. É claro que ainda é infinitamente mais barato fazer publicidade nas redes sociais do que em impressos, TV, rádio e afins. No entanto, esse cenário não é legal e muito menos democrático para pequenas empresas, que estão há algum tempo tentando galgar o seu lugar ao sol.

Mercado sentindo o movimento do Facebook

Sempre dizemos aqui que Mark Zuckerberg dorme e acorda pensando em maneiras de atualizar a sua ferramenta, de modo que nenhuma outra o ultrapasse. Afinal, sendo o Facebook a maior rede social do mundo, é bem normal que muitas pessoas também durmam e acordem pensando em fazer algo melhor e conseguir os bilhões de dólares que eles ganham diariamente.

No entanto, nem toda atualização pode ser boa. Algumas podem ser um tiro no pé. Segundo o G1, desde o anúncio de Zuckerberg, as ações da empresa caíram drasticamente, cerca de 4% (o que, para uma empresa bilionária, é bastante coisa).

Ainda de acordo com a notícia, essa atualização teria sido feita após algumas criticas de que algoritmos da rede social teriam supostamente priorizado a desinformação e fake news no feed das pessoas.

Fica difícil saber como ficará o mercado das redes sociais – especialmente para as PMEs – a partir de agora. No entanto, nós, gestores, vamos sempre encontrando maneiras de buscar a melhor fatia do bolo neste cenário mais que turbulento.

Fonte: G1

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Era Tinder e as relações reais que passaram a ser virtuais

on janeiro 11, 2018 Comentários desativados em Era Tinder e as relações reais que passaram a ser virtuais

Olha, na maioria das vezes vamos defender a tecnologia e os bens e dinâmica que ela traz para as nossas vidas. Mas em alguns aspectos, viver mais em vida virtual do que real chega a ser um pouco assustador. Para quem, como eu, assiste Black Mirror (a série de Charlie Brooker que comenta as mudanças que as conexões podem trazer para as nossas vidas), é interessante refletir o quanto as telas têm, de fato, interferido de alguma maneira na rotina.

Na manhã desta quinta-feira (11) uma notícia no Canaltech me chamou bastante atenção. Na nota, o Tinder – plataforma de rede social que visa criação de relacionamentos afetivos – dá algumas dicas de como se dar bem com o futuro pretendente. Coisas como “fale sobre você”, “sorria”, “conecte seus perfis, para que o candidato saiba mais sobre a sua vida” foram descritas na ocasião.

Veja a matéria completa aqui. 

Citei Black Mirror acima porque automaticamente lembrei da série ao ler esta matéria. No episódio “Hang the DJ”, (olha o Spoiler! Se não viu ainda, melhor parar por aqui), dois personagens se encontram e passam a seguir orientações dadas por um dispositivo que promete encontrar o “par ideal”. Basicamente o episódio mostra, metaforicamente, como funciona em essência um aplicativo como o Tinder.

Desaprendemos a ter relações pessoais?

Este episódio de Black Mirror me chamou bastante atenção, especialmente por uma fala da personagem: “Como será que as pessoas se viravam antes? [da tecnologia]”. Esta veio automaticamente à minha cabeça quando li as dicas do Tinder sobre como “se comportar para encontrar o grande amor”.

Vamos falar a verdade nua e crua: Seria tão difícil assim criar relações interpessoais de maneira real antes da virtual? Coisas como “sorria”, “fale sobre você” não deveriam ser óbvias?

E são, em verdade. São óbvias se você é da Geração Y para trás, que pegou a internet chegando e mudando a vida das pessoas. Se você ainda é da época em que computador era para usar um belo Paint Brush e olhe lá (estou exagerando, obviamente).

O caso é que a geração Millenials e os novos que estão por vir, de fato desconhecem a relação interpessoal da forma que nós conhecemos no passado. Afinal, é mais fácil dar um “Enter” e ver o que rola do que enfrentar face a face o pretendente e ter que desenvolver a arte do improviso para poder se comunicar (porque, afinal de contas, não é todo mundo que possui o dom da oratória, vamos falar a verdade).

Tinder e a comunicação Agilizada

É claro que se pensarmos friamente, ter uma ajuda de como se comportar para ganhar a atenção de um pretendente é legal e pode evitar algumas frustrações. No entanto, se não temos frustrações, como podemos ter o parâmetro do que é bom ou ruim?

É algo realmente a se pensar. A tecnologia tem que continuar andando lado a lado conosco. Mas nossa essência como pessoa deve permanecer viva. Não importa quanto tempo passe.

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