Anos atrás, nos primórdios da utilização da social media, o público ainda descobria como se comunicar através destas ferramentas instantâneas conectadas à internet. Era um mundo maravilhoso, em que Twitter, Facebook eram tidos como um belo diário aberto à conversas com desconhecidos.
Não que atualmente o cenário seja diferente, mas o mercado fez com que muitas coisas nessa comunicação mudassem.
Em meados de 2010, 2011, a rede social mais forte no Brasil ainda era o Twitter. Naquela época, os usuários utilizavam a rede de microblogging para fazer vários comentários, em 140 caracteres, sobre os assuntos do dia. Posteriormente, com a queda do Orkut, o Facebook passou a tomar força e as pessoas começaram a migrar, mantendo as duas redes como principais durante o seu dia a dia.
Acontece que naquela época, as empresas ainda não tinham a dimensão do alcance que uma rede social poderia ter. As primeiras empresas a adentrarem às redes como comunidades, ou as famosas “fan pages”, abocanharam a melhor fatia do bolo, já que pessoas foram vendo aos poucos que estas estavam mais acessíveis.
O outro lado da social media
Com o tempo, as empresas começaram a entender que as redes sociais também podem ser interessantes para conferir o perfil do seu público para, assim, criar publicações mais assertivas. Depois disso, abriu-se uma oportunidade de analisar inclusive os possíveis candidatos a trabalho.
Atualmente é muito comum os recrutadores e head hunters verificarem os perfis pessoais dos candidatos a emprego. São avaliados o temperamento, posicionamento político, quantidade de publicações realizadas diariamente, qualidade destes posts. A empresa quer garantir que aquele indivíduo é perfeito para o cargo oferecido.
Por isso, é importante pensar em como nos apresentamos ao mundo em nossas redes sociais. Se queríamos que elas fossem um diário aberto, definitivamente elas viraram e qualquer um pode acessar e conferir o que quiser.
Não se trata apenas da roupa que você veste na sua foto do perfil (apesar de isso contar bastante, muitas vezes). Se trata da sua postura como ser humano naquele espaço. A empresa poderá concluir, baseado no que você diz, o seu tipo de temperamento.
Inteligência Artificial para match entre empresa e candidato
Empresas recrutadoras, além de confrontarem os dados enviados pelos usuários com o perfil de funcionário, recomendam oportunidades condizentes com o perfil do candidato, com base no que ele informa ao sistema.
Para isto, estão usando inteligência artificial. Segundo o G1, a 99Jobs é uma que usa do artifício para sugerir vagas para candidatos que tenham o perfil procurado e aderência cultural com a empresa que vai contratar. Saiba mais sobre esse tema neste link.
O LinkedIn também utiliza deste artifício. Se você já pesquisou vagas através da plataforma, poderá ver que ela te sugere algumas oportunidades baseadas nas suas informações.
Social Media ao seu favor
O que queremos dizer com tudo isso? Que o Facebook não serve apenas para você colocar a foto do crush ou fazer testes para saber qual Spice Girl você é (inclusive já falamos muito a respeito dessas situações de falha de segurança). Esta é a sua nova janela para o mundo. Se quiser uma fatia deste grande bolo do mercado, utilize a plataforma a seu favor. Pense em todas as publicações, fotos e afins divulgadas. Porque uma vez na internet, meu amigo. Para sempre na internet.
leia mais
Comentários