Andressa Nascimento

Demissões na Salesforce e a reflexão sobre o que é publicado na internet

on janeiro 5, 2018 Comentários desativados em Demissões na Salesforce e a reflexão sobre o que é publicado na internet

Já ouvimos muitos casos na internet de demissões envolvendo publicações polêmicas nas redes sociais. A empresa Salesforce foi comentada nesta semana por conta da demissão do presidente da unidade Brasil justamente causada por uma foto na internet.

Na festa de fim de ano da empresa, houve um concurso de fantasias e um funcionário vestiu uma fantasia polêmica, se referindo a um meme muito comum compartilhado via whatsapp, chamado (sic) “Negão do Whatsapp”; A imagem, quando aberta, revela um conteúdo inapropriado.

Logo que a sede, nos Estados Unidos, soube da fantasia – o problema começou. Segundo a Canaltech, a empresa teria achado inadmissível e inapropriada a fantasia, especialmente por o funcionário ter supostamente satirizado a imagem de um homem negro, perpetuando estereótipos de raça. Na terra de Tio Sam, o chamado “Blackface” (a prática inicialmente teatral em que atores brancos se pintavam com carvão para representar personagens afro-americanos) é absolutamente mal vista. Portanto, juntando os dois temas, a Salesforce entendeu que o erro foi gravíssimo.

Inicialmente solicitou-se o desligamento do próprio funcionário. Como seu diretor e até o presidente da sede Brasil intervieram, tentando explicar que tudo não passou de uma brincadeira, acabaram sofrendo as conseqüências também.

Salesforce exagerou?

Pensando em contexto Brasil, o país dos memes (se isso contasse algo, seguramente seríamos a maior potencia mundial atualmente), isso não seria considerado grave. Pensemos: Era um concurso de fantasias, o rapaz apenas reproduziu o meme que, sim, é inapropriado (especialmente por conta da Blackface, que também é muito mal vista aqui no país também).

Pensando em contexto corporativo, sim, a fantasia também foi exagerada, afinal. Lembremos que mesmo que seja a “festa da firma”, existe toda uma postura que se deve seguir (afinal, na segunda-feira todo mundo vai estar ali olhando para a sua cara, convenhamos).

Pensando no contexto digital, é imprescindível pensar antes de dar upload em qualquer coisa na internet. Seja foto, vídeo ou qualquer quote em seu feed. Ainda que os nossos perfis sejam NOSSOS, em teoria, o conteúdo vira virtual. Ou seja, não é mais seu. É do mundo. E isso pode sim, de fato, atrapalhar a sua carreira, as suas relações interpessoais, o seu meio e rotina. Uma pessoa que não conhece o meme, por exemplo, poderia ficar constrangida com a imagem e se sentir ofendida.

Mesmo que não concorde, as redes sociais são, atualmente, uma extensão do nosso currículo. As empresas procuram entender como se comportam, normalmente, as pessoas em seu dia a dia para verificar se aqueles perfis batem com os preceitos da empresa.

É justo? Realmente não sabemos te dizer. Afinal, quando se vive mais no mundo virtual do que o real, tudo fica em jogo. É aquela velha brincadeira de dizer “isso é muito Black Mirror”. E é, mesmo. É preciso saber usar a tecnologia que, de fato, é maravilhosa. Sabendo usar para o bem, não tem erro.

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YouTube e a era do streaming

on dezembro 11, 2017 Comentários desativados em YouTube e a era do streaming

De fato, estamos na era do streaming. Tudo que acessamos vem de algum canal em transmissão, seja Netflix, YouTube, Spotify, Deezer, Apple Music, etc. A real é que, assim como falamos muitas vezes aqui no blog, ganha mais corre e consegue a maior fatia do bolo do mercado.

O Google, que sabe fazer isso muito bem, já sacou que apenas o vídeo para o setor do YouTube pode ser “pouco”. O pouco entre aspas, mesmo, porque embora esta seja uma das maiores plataformas de vídeo da atualidade, o público deseja mais. Muitas pessoas, por exemplo, que escutavam suas playlists na rede social agora acabaram migrando para planos como o do Spotify e AppleMusic, que são práticos e baratos.

YouTube engloba vídeo e musica

A Alphabet, unidade voltada para música da Google, anunciou que pretende apresentar um serviço de streaming de música pago a partir de Março de 2018. Segundo o G1, a Warner já teria assinado contrato e a Sony e a Merlin estariam negociando.

Ainda de acordo com a publicação, o serviço deverá se chamar “Remix” e competirá com ofertas similares as da Spotify e Apple Music.

Se o YouTube criar um serviço acessível e intuitivo com plataformas mobile e desktop, possivelmente tem potencial de alcançar rapidamente seus concorrentes. Vamos esperar. Quem ganha, na verdade, é o consumidor.

Fonte: G1

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Vale tudo por um like?

on dezembro 8, 2017 Comentários desativados em Vale tudo por um like?

Para algumas pessoas, o like vale literalmente tudo. Desde que a internet passou a se voltar para o streaming e a produção de conteúdo em vídeo em plataformas como YouTube, Snapchat e afins, o comportamento das pessoas mudou ainda mais. Se antes as pessoas já buscavam uma curtida por uma questão de ego, hoje em dia cada “gostei” vale dinheiro. Por isso, em muitos casos, o like realmente vale tudo. Mas será que vale mesmo?

Nesta semana uma brincadeira de YouTuber quase rendeu uma vida. O inglês Jay Swingler, de 22 anos, teve a “brilhante” idéia de encher um microondas de cimento e colocar sua cabeça dentro. Segundo o Canaltech, o jovem até chegou a colocar a cabeça dentro de um saco e usar um tubo para respirar enquanto estivesse com a cabeça cimentada, mas em determinado momento a massa começou a adentrar o tubo, deixando-o sem ar. Depois de muito sufoco, o corpo de bombeiros chegou e liberou o jovem, que escapou sem seqüelas.

Mendicância de like e o freak show

As pessoas, em verdade, têm chegado ao seu limite. Porque, afinal de contas, a quantidade de produção de conteúdo nas redes sociais é tão grande, que “fazer diferente” é diretamente proporcional ao desafio. Os próprios youtubers bombados, como Whindersson Nunes, Giovanna Ewbank e afins sempre são vistos pedindo curtidas em seus canais, porque este virou, de fato, sua fonte de sustento. A internet abriu as novas possibilidades para as pessoas. Mas infelizmente não é todo mundo que sabe utilizá-la

Recentemente houve outra tragédia no mundo online. Um Youtuber morreu apos ser atingido por uma bala de espingarda enquanto transmitia o vídeo ao vivo em seu canal. Na ocasião, ele apostava que uma bala de espingarda não ultrapassaria um livro grosso que ele segurou em frente ao seu peito. Acontece que a bala ultrapassou sim e ele não está mais aqui para contar a história.

São casos que preocupam, em verdade. Até que ponto a internet pode ser usada para esse freak show? Até que ponto uma pessoa se submete a um desafio tão peculiar apenas por likes?

Esperamos não ver mais tragédias para poder entender isso.

Fonte: Canaltech

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Como a internet e as conexões podem ter influenciado o mercado musical atual

on dezembro 6, 2017 Comentários desativados em Como a internet e as conexões podem ter influenciado o mercado musical atual

Como todos se lembram, ainda nos anos 90 o mercado musical dependia mais que exclusivamente da ajuda das gravadoras, dos empresários, que faziam com que o seu trabalho ficasse conhecido pelo grande público. Era preciso, também, receber ajuda das televisões e das rádios, para popularizar as canções. Um hit, naquela época, era considerado ouro. O que mudou? A resposta é um pouco diferente. Devemos responder “com o que” mudou.

A internet chegou para popularizar e democratizar este mercado. Se antes era necessário implorar por três minutos em qualquer programa de TV, atualmente se consegue fama através de redes como YouTube, Spotify, Soundcloud, em que você pode subir em nuvem o seu trabalho.

Mercado musical: Todos são bons?

Em verdade, não. A internet também acaba não tendo tanto filtro, então o que viraliza nem sempre tem exatamente uma fórmula para tal. No entanto, é preciso investir alguns poucos reais (e não alguns milhões) inicialmente para ver seu trabalho ficar conhecido.

Fugindo um pouco do lado musical, falemos do famoso youtuber, Whindersson Nunes. Ele mesmo começou fazendo vários vídeos em sua adolescência, lá no interior do Piauí, e, de repente, viu sua vida mudar. As pessoas assistem, compartilham, chegam até ele de uma maneira mais rápida.

Se analisarmos friamente, o mercado musical também tem sido moldado desta maneira. Quantos artistas brasileiros, na atualidade, têm sido ovacionados absolutamente pela população?

Antigamente, se pensarmos nos anos 90 e começo dos 2000, o que era sucesso? Spice Girls, Backstreet Boys, Shade, Nirvana, etc. Eram muitos artistas estrangeiros que chegavam facilmente às nossas telas, porque sempre houve uma ode ao gringo aqui no Brasil. E, veja bem, não que estes artistas não fossem/sejam bons. Todos são! Mas ser artista aqui, naquela época, era extremamente difícil e custoso.

E em 2017, pudemos ver a inversão de valores neste mercado. Uma matéria publicada pelo Canaltech ilustrou isso: De 20 artistas mais ouvidos do Spotify aqui no Brasil, neste ano, 19 são brasileiros.

Para o Spotify, 2017 foi o ano da música nacional. Nada mais justo levando em conta que, para a plataforma, foi um período de recordes. O DJ Alok, por exemplo, foi nosso primeiro conterrâneo a chegar ao top 50 de artistas mais ouvidos em todo o mundo, enquanto, em nosso país, a plataforma registrou uma marca inédita: 19 dos 20 nomes mais ouvidos pelos usuários do serviço por aqui são brasileiros. Na listagem do Year in Music, apenas Ed Sheeran (UK) representa o “gringo” no mercado fonográfico.

Aparentemente as pessoas passaram a se identificar mais com os artistas brasileiros, o que ficou mais democrático para o mercado. Espera-se, atualmente, um clipe novo ser lançado no YouTube. No Deezer, no Spotify. A população se sente mais próxima do artista. Assim como nas relações das redes sociais.

Fonte: Canaltech

 

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Responsabilidade digital: Quando as pessoas se escondem atrás de um Enter

on dezembro 4, 2017 Comentários desativados em Responsabilidade digital: Quando as pessoas se escondem atrás de um Enter

Na última semana, muito se falou sobre o caso da suposta socialite, Day McCarthy, que teria proferido expressões racistas em suas redes sociais contra a pequena Chissomo, filha adotiva do casal de atores Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso. No vídeo, a moça – que garante que mora no Canadá, porém foi descoberta em Las Vegas pela policia norteamericana – afirma que a pequena seria uma “macaca com cabelo de pico”. Precisamos falar sobre responsabilidade digiral.

Titi é negra e foi adotada pelos atores em uma viagem realizada ao Malauí.

Logo que a polêmica foi instaurada, Bruno e Giovanna fizeram o que qualquer pai faria: Foram lutar pelos direitos de sua filha. Fizeram boletim de ocorrência, pediram ajuda e levantaram a bandeira do #racismonão.

Em um mundo cheio de moral e carente de respeito, o que faz com que uma pessoa ataque virtualmente (e não pessoalmente, claro) uma pessoa por qualquer motivo que seja?

Por um simples caminho: o botão “Enter”.

O botão “Enter” funciona como se fosse uma ponte entre o mundo virtual e o real. Somente a partir dele outras pessoas poderão conhecer os seus pensamentos, de fato, seus posicionamentos. A partir dele que as pessoas passam a te conhecer de verdade. O caso é que muitos acabam entendendo o botão como uma ferramenta de escape. Do tipo: “a culpa é do botão e não minha”.

Se posicionar na internet parece fácil, já que o interlocutor está atrás de uma tela clara e parece ser inalcançável. Parece que o que é dito na internet não tem valia, porque supostamente teríamos “personagens” nas redes sociais.

Desculpem acabar com a graça de vocês, mas isso não é verdade. O que você fala na internet vale tanto quanto o que você fala em sua vida real. O que você fala na internet, na verdade, só serve como prova cabal do que você é e como se sente a respeito do mundo à sua volta.

Responsabilidade digital e a Síndrome do Superman

O G1 fez uma matéria interessante com um psicoterapeuta, Aaron Balick, sobre essa falta de vergonha e de respeito na internet. Segundo o profissional, as redes sociais reduzem mesmo a noção da vergonha, porque o que na verdade os usuários estão pensando é nas curtidas e compartilhamentos que a publicação vai acalcançar. Este “doa a quem doer” acaba virando uma conseqüência em troca de likes e popularidade.

“Isso significa que estamos mais propensos a objetificar os outros e a pôr nossas próprias necessidades de validação à frente da necessidade de privacidade deles”, disse o profissional.

Para o profissional, as pessoas podem estar se comportando desta forma porque nas redes sociais não conseguem o retorno emocional normal de quem está lendo. Por isso, acabam indo a conseqüências mais rudes, como por exemplo expor pessoas desconhecidas na internet em trocas de likes.

Perfis fakes e o estímulo do bullying

Não é de hoje que perfis chamados “fakes”, aqueles em que o usuário cria uma nova personalidade para esconder sua real face, estimulam os bullyings e as trollagens nas redes sociais. Recentemente vimos o caso dos ataques à atriz Taís Araújo e à apresentadora Maju Coutinho. Normalmente são pessoas que não querem se identificar, pois passam a ter comportamento muito exacerbado na internet. São estes que provocam os casos mais sérios de racismo, homofobia e afins.

Segundo a matéria, ao se esconder atrás de um fake o indivíduo se exime da culpa pessoal dos ataques virtuais. É como se ele, como pessoa, não fosse ruim, porém aquele personagem, sim.

É preciso, inicialmente, entender os motivos deste tipo de extravaso. Seria um problema social? Um problema que envolve a parte psicológica de uma pessoa que sofreu bullying por algum determinado momento e, por este motivo, precisa “descontar” o que foi recebido.

É de se pensar. Mas a primeira coisa que devemos lembrar, é: o mundo também é real nas redes sociais.

Fonte: G1

 

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Reputação digital: A dos outros pode custar a sua

on novembro 29, 2017 Comentários desativados em Reputação digital: A dos outros pode custar a sua

Não é de hoje que falamos em reputação digital e sua extrema importância aqui no blog. As redes sociais funcionam como um boca a boca, e a partir do momento que algo viraliza contra você ou contra o seu negócio, a crise pode ser brava. Quem enfrenta um turbilhão de coisas, hoje, é o YouTube.

Pedofilia e a reputação do YouTube

Tudo começou com uma conta de um pai solteiro, que ganhou popularidade no Youtube ao criar um canal com vídeos de suas filhas gritando de medo, tomando banho, fingindo ser bebês, vomitando, sendo forçadas a comer e fazendo xixi nas calças. As pessoas ficaram tão horrorizadas, que passaram a denunciar. O YouTube, neste caso, não se deu conta de que se tratava de um canal que expunha as crianças de uma maneira horrível. Muitos vídeos chegaram a ter aproximadamente 9 milhões de visualizações. Depois de muito embate, tiraram o canal do ar.

Você pode conferir o desenrolar da história aqui. 

Depois destes problemas, o YouTube se viu em outra cilada: empresas passaram a retirar sua publicidade da plataforma ao descobrirem que muitos vídeos apresentavam imagens de crianças pouco vestidas e sofrendo algum tipo de abuso ao lado de anúncios de marcas importantes.

Segundo o G1, nestes vídeos havia uma série de comentários de adultos assediando as crianças. Um vídeo com uma pré-adolescente usando uma camisola chegou a alcançar 6,5 milhões de visualizações.

Desculpas públicas

O YouTube chegou a se pronunciar, afirmando que estão trabalhando para corrigir o problema com urgência. Segundo o BuzzFeed, a empresa removeu publicidade de aproximadamente 2 milhões de vídeos e de mais de 50 mil canais disfarçados de conteúdo familiar. Mas o que não tem remédio, remediado está.

Por que falamos, afinal, da reputação dos outros que podem atingir a nossa? Porque quando prestamos serviços a outras marcas, é imprescindível a comunicação estar alinhada. Como já citamos algumas vezes, um deslize pode custar todo um trabalho de anos da empresa – A Uber que o diga.

Quando falamos de prestação de serviços, especialmente em âmbito digital, é imprescindível ter um monitoramento ativo 24h por dia, 7 dias por semana. Vamos esperar para ver o que vai ser do YouTube com tantas marcas dispensando o serviço de publicidade.

Fonte: G1

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Brasileiros: Os maiores alvos de ataques virtuais do mundo

on novembro 23, 2017 Comentários desativados em Brasileiros: Os maiores alvos de ataques virtuais do mundo

Recentemente falamos sobre esse assunto, mas é sempre bom frisar a importância de prestar atenção em tudo que rola pela internet. É claro que a conexão nos deu infinitas possibilidades e deixou nossa vida cada vez mais dinâmica. Mas o cuidado é justamente com isso: Não deixar as coisas passarem despercebidas. Um novo relatório da Kapersky frisou que os brasileiros são os que mais foram atacados virtualmente em 2017.

Segundo o G1, a população sofreu muito com os phishings – ataques que prevêem roubo de dados pessoais – e ransomwares. Alem disso, segundo a nota, os brasileiros perdem apenas para os russos quando o assunto é ser vítima do vírus Cavalo de Tróia.

Brasileiros sofrem com o phishing

O phishing nada mais é do que um golpe que tem o intuito de atrair consumidores com e-mails de promoções, descontos, novidades e afins. Quando o internauta clica no link, automaticamente adentra à ambientes hostis no âmbito digital. Ainda de acordo com o G1, os assuntos mais comentados nestes golpes são:

– 14º salário;

– CNH gratuita;

– mudar as cores do aplicativo;

– acesso a uma versão ressuscitada da rede social Orkut;

– crédito para celular.

Portanto, é importantíssimo prestar sempre atenção em e-mails e links suspeitos. É sempre bom lembrar que empresa nenhuma cederá facilidades sem obter nada em troca.

Fonte: G1

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O golpe tipo ‘as fotos da festa ficaram ótimas. exe’

on novembro 16, 2017 Comentários desativados em O golpe tipo ‘as fotos da festa ficaram ótimas. exe’

Pelo menos dez anos atrás, o medo do vírus nos computadores já se espalhava pela internet com os links maliciosos com o qual nos deparávamos. Quem nunca recebeu um golpe por e-mail com um título “As fotos da festa ficaram ótimas.exe” e um link?

O negócio é que, plenos dez anos depois, plenos 2017, plenos auge da era digital e AINDA passamos por isso. Nesta semana aconteceu um boato muito interessante que se dividia em quatro vertentes: 1) Gol Companhias Aéreas fazendo aniversário e supostamente cedendo passagens grátis a qualquer um que se registrasse através de um misterioso link; 2) LATAM linhas aéreas a mesma coisa; 3) Boticário cedendo gratuitamente kits de natal para os seus consumidores; e 4) Recarga Fácil bonificando seus clientes com R$20 de recargas de celular.

Os boatos foram tão compartilhados entre as pessoas, que as companhias tiveram que fazer anúncios avisando a população que tudo não passava de um golpe. Sim, o mesmo de dez anos atrás, o da “as fotos da festa ficaram ótimas”.

Esta polêmica nos levou a uma matéria interessante do G1, que indicou que pesquisadores analisaram ataques contra usuários do Google durante um ano e concluíram que roubos de dados através de phishings (páginas clonadas) acabam sendo mais bem sucedidos do que de outras maneiras. O que te lembrou? Dica:

(foto)

Ainda de acordo com o G1, os pesquisadores, que são da Universidade da Califórnia em Berkeley, monitoraram sites em que os criminosos distribuíram dados roubados, obtendo pelo menos 1,9 bilhão de credenciais de vazamentos de dados. E adivinhem qual país é o que mais possui vítimas dos criminosos virtuais? Sim, o Brasil. Aqui, foram registrados 18,3% de casos com esta natureza.

Aí que vos pergunto: Começamos a passar por roubos de dados e crimes virtuais há dez anos. Ainda não aprendemos a lidar com links maliciosos, promoções muito fora do padrão e as chamadas “fake news”?

Pensando no golpe

Se pensarmos friamente, os golpes são tão juvenis, que basta analisar minimamente para entender que não se tratam de promoções, e sim de problemas. Vamos refletir a respeito das supostas passagens aéreas grátis: Atualmente, somos cobrados de absolutamente tudo: despacho de bagagens, alimentação dentro do avião, 10cm a mais de espaço para as pernas, para uma viagem mais confortável, wi-fi, e uma série de outros temas. Por que raios uma companhia simplesmente cederia bilhetes gratuitamente? Ainda mais nesta época do ano, em que eles ficam ainda mais caros por conta das férias? Isso dificilmente aconteceria. E ainda que a empresa resolvesse doar algumas passagens, estas seriam cedidas em modo de promoção, com intuito de aumento de marketing digital e de clientes.

Portanto, diante de uma situação tão simples, por que raios – vos perguntamos agora – estes boatos foram tão compartilhados? Vamos começar, depois deste balde de água fria, a pensar e refletir um pouco mais as situações antes de compartilhá-las com o público. Porque se tivemos um aumento tão grande de roubos de senhas e afins, já entendemos o motivo. E já sabemos que basicamente nós somos o motivo.

Fonte: G1

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Reconstrução de reputação: Difícil, mas não impossível

on novembro 14, 2017 Comentários desativados em Reconstrução de reputação: Difícil, mas não impossível

Desde o fim de 2016, a Uber vem passando por dificuldades e problemas com sua reputação, com polêmicas, acesso, assédios, e mais uma série de temas. Em meados de junho deste ano, inclusive, seu CEO, Travis Kalanick foi afastado depois de tantas polêmicas envolvendo a marca, que seguramente é uma das maiores do mundo quando se fala de mobilidade.

Desde então, a marca tem tentado reconstruir a sua reputação – especialmente a digital – já que muitos escândalos envolveram casos sérios, como assédios e seqüestros por parte dos motoristas.

Nesta semana, a empresa anunciou mais um recurso que, inicialmente, passará a funcionar apenas em São Francisco, nos Estados Unidos (mas esperamos que chegue em breve aqui no Brasil). Segundo o Canaltech, a Uber lançou o serviço Express POOL, que promete reduzir pelo menos 25% do valor das corridas compartilhadas, caso o passageiro esteja disposto a caminhar algumas quadras para encontrar o motorista.

De acordo com a matéria, a promessa da empresa é que corridas possam chegar ao custo de US$2 (aproximadamente R$7,5) dependendo da quantidade de usuários em uma corrida realizada. A idéia, segundo a nota, é que haja mais circulação de passageiros, ou seja, mais trabalho para os motoristas e menos custo para os usuários.

Caminhando até o motorista

Segundo a nota, o usuário deverá caminhar até um ponto fácil de chegar, chamado “smart spots”. No caso, em vez do motorista buscar cada usuário em seu local de origem, todos os passageiros se encontram no local.

Com a ação, a Uber pretende reduzir os preços e se mostra a favor do meio ambiente e seus efeitos sobre o trânsito.

Reputação em Construção

Depois de tantos escândalos, a empresa se mostra ativa para melhorar sua reputação no mercado. É difícil recuperar a imagem depois de polêmicas? É, mas não é impossível.

Em primeiro lugar, é preciso assumir o erro e se comprometer a melhorar em todas as esferas. No caso da Uber, até seu CEO foi afastado do cargo. Em segundo lugar, é preciso mostrar de verdade a mudança de postura da empresa, com novos recursos, facilidades para os clientes e preocupação com sustentabilidade e meio ambiente. Por último, é necessário entender que o investimento no marketing digital é imprescindível. Acompanhemos os próximos passos da Uber nessa reconstrução de marca.

Fonte: Canaltech

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