bullying

All posts tagged bullying

Responsabilidade digital: Quando as pessoas se escondem atrás de um Enter

on dezembro 4, 2017 Comentários desativados em Responsabilidade digital: Quando as pessoas se escondem atrás de um Enter

Na última semana, muito se falou sobre o caso da suposta socialite, Day McCarthy, que teria proferido expressões racistas em suas redes sociais contra a pequena Chissomo, filha adotiva do casal de atores Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso. No vídeo, a moça – que garante que mora no Canadá, porém foi descoberta em Las Vegas pela policia norteamericana – afirma que a pequena seria uma “macaca com cabelo de pico”. Precisamos falar sobre responsabilidade digiral.

Titi é negra e foi adotada pelos atores em uma viagem realizada ao Malauí.

Logo que a polêmica foi instaurada, Bruno e Giovanna fizeram o que qualquer pai faria: Foram lutar pelos direitos de sua filha. Fizeram boletim de ocorrência, pediram ajuda e levantaram a bandeira do #racismonão.

Em um mundo cheio de moral e carente de respeito, o que faz com que uma pessoa ataque virtualmente (e não pessoalmente, claro) uma pessoa por qualquer motivo que seja?

Por um simples caminho: o botão “Enter”.

O botão “Enter” funciona como se fosse uma ponte entre o mundo virtual e o real. Somente a partir dele outras pessoas poderão conhecer os seus pensamentos, de fato, seus posicionamentos. A partir dele que as pessoas passam a te conhecer de verdade. O caso é que muitos acabam entendendo o botão como uma ferramenta de escape. Do tipo: “a culpa é do botão e não minha”.

Se posicionar na internet parece fácil, já que o interlocutor está atrás de uma tela clara e parece ser inalcançável. Parece que o que é dito na internet não tem valia, porque supostamente teríamos “personagens” nas redes sociais.

Desculpem acabar com a graça de vocês, mas isso não é verdade. O que você fala na internet vale tanto quanto o que você fala em sua vida real. O que você fala na internet, na verdade, só serve como prova cabal do que você é e como se sente a respeito do mundo à sua volta.

Responsabilidade digital e a Síndrome do Superman

O G1 fez uma matéria interessante com um psicoterapeuta, Aaron Balick, sobre essa falta de vergonha e de respeito na internet. Segundo o profissional, as redes sociais reduzem mesmo a noção da vergonha, porque o que na verdade os usuários estão pensando é nas curtidas e compartilhamentos que a publicação vai acalcançar. Este “doa a quem doer” acaba virando uma conseqüência em troca de likes e popularidade.

“Isso significa que estamos mais propensos a objetificar os outros e a pôr nossas próprias necessidades de validação à frente da necessidade de privacidade deles”, disse o profissional.

Para o profissional, as pessoas podem estar se comportando desta forma porque nas redes sociais não conseguem o retorno emocional normal de quem está lendo. Por isso, acabam indo a conseqüências mais rudes, como por exemplo expor pessoas desconhecidas na internet em trocas de likes.

Perfis fakes e o estímulo do bullying

Não é de hoje que perfis chamados “fakes”, aqueles em que o usuário cria uma nova personalidade para esconder sua real face, estimulam os bullyings e as trollagens nas redes sociais. Recentemente vimos o caso dos ataques à atriz Taís Araújo e à apresentadora Maju Coutinho. Normalmente são pessoas que não querem se identificar, pois passam a ter comportamento muito exacerbado na internet. São estes que provocam os casos mais sérios de racismo, homofobia e afins.

Segundo a matéria, ao se esconder atrás de um fake o indivíduo se exime da culpa pessoal dos ataques virtuais. É como se ele, como pessoa, não fosse ruim, porém aquele personagem, sim.

É preciso, inicialmente, entender os motivos deste tipo de extravaso. Seria um problema social? Um problema que envolve a parte psicológica de uma pessoa que sofreu bullying por algum determinado momento e, por este motivo, precisa “descontar” o que foi recebido.

É de se pensar. Mas a primeira coisa que devemos lembrar, é: o mundo também é real nas redes sociais.

Fonte: G1

 

leia mais
Andressa NascimentoResponsabilidade digital: Quando as pessoas se escondem atrás de um Enter

Sarahah ajuda a oficializar o cyberbullying no século 21?

on agosto 7, 2017 Comentários desativados em Sarahah ajuda a oficializar o cyberbullying no século 21?

Há três anos, chegava para download o app Secret, que permitia a publicação de segredos de forma anônima. Polêmicas e polêmicas depois, os criadores deram um fim a ele. Agora, é a vez do Sarahah, que permite que internautas enviem mensagens anônimas diretas. Ah, e sem chance de resposta.

Elogios x ofensas

Elogios, paquera e declarações de amor, com a ajuda do anonimato, dão aquele empurrãozinho a quem tem medo ou vergonha para soltar o verbo. Em uma época onde os ataques – sejam eles gratuitos ou não – ganham forças descomunais quando receptor e remetente são separados por um computador ou um smartphone.

“Campo fértil para o ódio”

Já chamado de “um campo fértil para o ódio”, o Sarahah encontrou um campo fértil no Brasil, onde tem ganhado cada vez mais fama. Do cyberbullying usuários ainda podem soltar ou recebeu ofensas que debandam em racismo, machismo, misoginia e xenofobia, só para citar alguns.

Anonimato: queda ou ascensão?

Fugindo do seu propósito inicial, o Sarahah permite nas opções a marcação de não receber mensagens anônimas. Ah, e também permite que você revele sua identidade. Também é possível configurar o aplicativo para que seu nome não apareça nos resultados de busca, e, com este recurso ativado, somente as pessoas para as quais você enviou o link de seu perfil saberão qual ele é.

Fonte: Canaltech

leia mais
Andressa NascimentoSarahah ajuda a oficializar o cyberbullying no século 21?

É tempo de desviar dos haters de internet

on novembro 16, 2016 Comentários desativados em É tempo de desviar dos haters de internet

Hoje o Twitter anunciou uma nova ferramenta na rede social que permite mutar palavras e pessoas que destilem ódio, preconceito e bullying pela internet. A iniciativa foi dada após receberem uma série de denúncias de personalidades que sofreram abuso no microblogging.

O caso é: hoje em dia é fácil ser o chamado “hater de internet”. Porque o que separa impropérios de um perfil ou marca é apenas um botão chamado “enter”. Muitos usuários aproveitam que a internet é um local neutro para testar ao máximo as outras pessoas e marcas. Muitas vezes esta pessoa nem tem nada, efetivamente, contra o seu negócio, mas está ali para causar balbúrdia.

Neste caso, como proceder?

Em primeiro lugar, tudo que um hater de internet deseja é ver pessoas / perfis de marca perdendo a linha. Eles querem mesmo ver o circo pegar fogo, querem que sua façanha viralize. Então o ponto número um é: se manter centrado e jamais perder a cabeça com as críticas.

Em segundo lugar, é importante sempre se mostrar amigável e aberto à conversa e sugestões. Desta forma, os odiosos acabam sendo desestabilizados de certa maneira e outros usuários vão perceber a façanha e defender o atacado.

Tudo que um usuário assim quer é que nos importemos e façamos um “grande caso” de qualquer coisa, para que ele se vanglorie depois. Sendo assim, a ferramenta do Twitter chega para melhorar a comunicação neste aspecto. Afinal, quanto mais esquecermos e não dermos bola para os abusos, menos eles vão se dissipar. E assim seguimos em paz.

Fonte: G1 –

http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2016/11/twitter-lanca-ferramenta-para-diminuir-abuso-bullying-e-intimidacao-na-rede.html

leia mais
Andressa NascimentoÉ tempo de desviar dos haters de internet