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Ouvir o consumidor é sempre o melhor negócio

on março 24, 2017 Comentários desativados em Ouvir o consumidor é sempre o melhor negócio

Nesta sexta-feira (24) a notícia rodou em todos os portais jornalísticos foi que a Uber organizou reunião extraordinária para se defender das acusações de sexismo, assédio moral, estupro e afins.

O drama da Uber reflete bem o que sempre comentamos sobre os consumidores terem voz e quererem se expressar. Se pensarmos no final da década de 90, começo da década 2000, em que a internet era bem escassa e não havia redes sociais, as mulheres assediadas dentro deste tipo de serviço iam continuar caladas. Afinal, sabe-se bem que até hoje não há uma proteção efetiva para as mulheres nas delegacias de polícia e que não adiantava pedir ajuda.

Só que hoje em dia a coisa mudou de figura e as pessoas – especialmente as minorias – estão se unindo mais contra todo e qualquer tipo de preconceito, assédio, racismo, qualquer coisa que diminua o próximo. E, na teoria, as empresas deveriam acompanhar o raciocínio, afinal de contas, 1) empresas são feitas de pessoas, 2) pessoas se juntam para defender o próximo = viralização.

Gente, isso já é basicamente uma fórmula. É clássico. Por isso sempre comentamos que é imprescindível ouvir o seu seguidor, o seu cliente. Ouvir o que ele tem a dizer. Se colocar no lugar dele. Por muito tempo as empresas não fizeram isso porque simplesmente sabiam que demoraria para o assunto vir à tona e não se importavam realmente com as necessidades do consumidor. Hoje a coisa mudou de figura.

Somente depois de muitos usuários relatarem, por exemplo, o mau atendimento na Uber, o assunto passou a ser discutido internamente e comentado externamente. Precisou gerar uma crise na empresa para que isso fosse discutido.

Percebem como o trabalho de redes sociais, hoje em dia, é extremamente importante como SAC e como relacionamento com os fãs da sua marca? É o seu nome que está em jogo, o seu patrimônio. É muito melhor conter a crise logo no início do que esperar estourar. Afinal, todas as empresas passam eventualmente por algum tipo de problema ou reclamação. Mas é importante usar este canal especialmente para entender as necessidades de quem troca a sua concorrência por você.

É importante assumir que errou

Estamos em uma época em que existem mais pedras na mão do que com amor para dar nas redes sociais. Isso é muito verdade. Já vimos muitas crises se tornarem maiores ainda por conta da postura errada que a empresa resolveu tomar na hora de contornar um problema, como foi o famigerado caso do Quitandinha, bar da Vila Madalena, zona sul de São Paulo, que chegou a fechar as portas durante um tempo depois de um boicote gigantesco que aconteceu após um incidente com consumidores.

No caso da Uber, por exemplo, era possível ter se manifestado antes. Era preciso. Em nota divulgada referente à reunião extraordinária para resolver os problemas, Arianna Huffington, membro do conselho da empresa, considerou que os casos de assédio relatados por passageiras são Uber são “problemas culturais” e que estão trabalhando nas medidas para “consertar o que há de errado”. Vamos ao ponto: Não se pode culpar a cultura do local pelo seu serviço ter falhado. Quando se apresenta no mercado, é preciso trazer as soluções e não os problemas. É preciso fazer um mapeamento de onde será a operação, entender as necessidades e, só assim, abrir o serviço ao público final.

São essas coisas que podem gerar mais crises em uma empresa. Porque hoje em dia não se fala mais somente com os jornalistas, você fala com o seu cliente. Diretamente. E ele vai sempre entender pelo lado errado, por mais que você tente explicar. Porque, em verdade, em casos como este da Uber, por exemplo, não existe uma explicação. Foi sim uma falha de sistema e a empresa tem que corrigir, simplesmente. Tentar justificar o que é injustificável é o que piora as relações com o público e o que, muitas vezes, faz com que os seus consumidores fiéis simplesmente voltem para a concorrência.

É preciso ouvir, entender e atender. É para isso que as empresas trabalham hoje em dia e, com as redes sociais, é imprescindível realmente aplicar isso diariamente.

 

 

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Andressa NascimentoOuvir o consumidor é sempre o melhor negócio

Como lidar com as reclamações sobre a minha marca na internet?

on março 17, 2017 Comentários desativados em Como lidar com as reclamações sobre a minha marca na internet?

Vivemos em uma época em que as marcas lidam com a constante corda bamba nas redes sociais, porque um deslize pode significar a queda de reputação da empresa em pouquíssimo tempo – esta, que inclusive é difícil de ser construída.

Com a evolução das redes sociais, os internautas passaram a entender qual é o seu real valor perante as marcas. Não existe mais aquele abismo e endeusamento dos grandes nomes. Agora o público sabe que pode fazer várias reclamações, dar show, fazer escândalo publicamente se sentir lesado de alguma forma.

Isso de certa forma é bom. Os consumidores se sentem mais justiçados e as marcas são inspiradas a melhorarem seu serviço.

Porém, como falamos, hoje em dia o público tem voz e sabe a força que tem. E vão utilizar essa força sem nem pestanejar. E quem acompanha, sempre vai dar ouvidos aos lesados e não à marca.

Pesquisa sobre as reclamações na internet

Uma pesquisa realizada pela Quorum Brasil revelou que 65% das pessoas da classe AB, 74% da C e 70% da D deixariam de comprar uma marca por comentários negativos, nas redes sociais.

Ainda segundo o estudo, 64% das mulheres concordam mais que as redes sociais influenciam as pessoas sobre marcas, enquanto, 42% dos homens dizem o mesmo.

De acordo com o Meio & Mensagem, que divulgou a informação, este é o momento em que as marcas estão dando mais atenção às reclamações e que “o consumidor está fazendo o seu próprio código de defesa”.

Então, não tem segredo. Para evitar crises, especialmente na internet em que a notícia é dissipada com rapidez, é importante, em primeiro lugar, ficar sempre atento aos serviços prestados. Manter padrão de qualidade é imprescindível para fidelizar os clientes; Em segundo lugar, conferir o atendimento que os funcionários promovem aos clientes. Isto também é um fator decisivo, afinal quem é maltratado dificilmente volta a comprar na marca. E, por último, ficar sempre atento às solicitações e tentar ao máximo solucionar todos os problemas. Não dizemos que isso vai evitar completamente uma crise, mas olha: vai reduzir drasticamente as chances de sua marca passar por algum problema sério na internet.

Fonte: Meio & Mensagem – http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/2017/03/15/o-consumidor-esta-fazendo-seu-proprio-codigo-de-defesa-nas-redes-sociais.html

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