Já comentamos aqui algumas vezes, porém é importante frisar a importância de saber qual briga comprar e qual não comprar nas redes sociais, especialmente se o posicionamento vem de uma marca ou de um porta-voz dela.
No último fim de semana a Uber passou a sofrer uma onda de boicote nos Estados Unidos após o presidente-executivo da empresa apoiar publicamente o presidente do país, Donald Trump, em meio a protestos contra o bloqueio da entrada de imigrantes de sete países nas terras de Tio Sam.
Hashtags como #DeleteUber e #BoycottUber se espalharam pelo Twitter e pelo Facebook, o que gerou uma crise importante para a empresa, já que até os taxistas se manifestaram a favor dos protestos e contra o governo, na ocasião.
A crise aconteceu no último sábado e apenas hoje a Uber se manifestou afirmando:
“Lamentamos qualquer confusão sobre o tweet postado pela Uber durante o final de semana – não houve a intenção de interromper qualquer greve. Queríamos que as pessoas soubessem que poderiam pedir um Uber a preços normais para chegar e sair do aeroporto JFK, em Nova Iorque, especialmente no sábado à noite.” (Informações do G1).
O que entendemos com esta crise: Nem pequenas e nem grandes empresas escapam de boicotes, e especialmente estes, quando acontecem nas redes sociais, são disseminados com tanta rapidez, que a cada minuto fica mais difícil conter a fúria do cliente final.
É importante, como dissemos no primeiro parágrafo, entender quais brigas comprar e quais se manter distante. Posicionamentos políticos normalmente afetam negativamente a imagem da empresa, porque sempre vai ter público dos dois lados da moeda.
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